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7 Animais Que Já Foram Extintos - E o Que Podemos Aprender com Eles? - POPG

Foto: Reprodução

Ao longo da história da Terra, milhões de espécies surgiram e desapareceram. Algumas foram vítimas de eventos naturais devastadores. Outras, infelizmente, desapareceram pelas mãos humanas. A lista abaixo reúne sete animais que já foram extintos — símbolos não apenas de um passado perdido, mas também de como a vida no planeta é frágil e fascinante. Prepare-se para uma verdadeira viagem no tempo.


1. Dodô (Raphus cucullatus)


Talvez o animal extinto mais famoso do mundo, o dodô se tornou um símbolo da extinção causada pelos humanos. Essa ave não voadora vivia nas Ilhas Maurício e, por não ter predadores naturais, não temia a presença humana. Quando os europeus chegaram, no século XVII, a espécie foi caçada intensamente e desapareceu em menos de 100 anos. O último dodô foi visto em 1681.


2. Tartaruga Gigante de Galápagos (subespécie de Lonesome George)


Lonesome George, ou Solitário George, foi o último exemplar de sua subespécie. Viveu por mais de um século nas Ilhas Galápagos e morreu em 2012. Sua linhagem já era considerada extinta na natureza desde o século XIX. Hoje, cientistas tentam recriar a espécie a partir de seu DNA, mantendo viva a esperança da ciência contra a extinção.


3. Tigre-da-Tasmânia (Thylacinus cynocephalus)


Também conhecido como tilacino, este marsupial carnívoro era nativo da Tasmânia, na Austrália. Com aparência que lembrava um cruzamento entre lobo e canguru, foi considerado uma ameaça aos rebanhos por fazendeiros e caçado até o último exemplar morrer em cativeiro, em 1936. Filmagens raras do animal ainda circulam como um eco do passado.


4. Mamute-lanoso (Mammuthus primigenius)


Parente próximo do elefante moderno, o mamute-lanoso era adaptado ao frio da Era do Gelo, com seus pelos densos e presas curvas. Caçado por humanos e afetado pelas mudanças climáticas, sobreviveu em pequenas populações até cerca de 4 mil anos atrás, em ilhas isoladas no Ártico. Hoje, projetos de engenharia genética cogitam trazer o mamute de volta à vida.


5. Quaga (Equus quagga quagga)


Uma subespécie da zebra, a quaga tinha um visual curioso: listras na parte dianteira do corpo e a traseira de cor marrom uniforme. Viveu na África do Sul e foi extinta no final do século XIX — o último exemplar morreu em cativeiro em 1883. Foi o primeiro animal extinto a ter seu DNA parcialmente sequenciado, abrindo caminho para futuros estudos genéticos.


6. Tigre-de-Bali (Panthera tigris balica)


O menor entre os tigres, vivia exclusivamente na ilha de Bali, na Indonésia. Com habitat limitado e constantemente ameaçado pela ação humana, o último tigre-de-Bali conhecido foi morto em 1937. Hoje, ele é lembrado como um dos exemplos mais tristes de como a caça e a destruição ambiental podem selar o destino de uma espécie inteira.


7. Rinoceronte-negro-do-oeste-africano (Diceros bicornis longipes)


Subespécie do rinoceronte-negro, era encontrado em regiões como Camarões e Chade. Vítima da caça ilegal, especialmente por causa do valor de seus chifres na medicina tradicional asiática, o último exemplar foi visto em 2006. Em 2011, a espécie foi oficialmente declarada extinta.


Bônus: Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) – Um Caso Raro de Esperança


Embora tenha sido considerada extinta na natureza em 2000, a ararinha-azul — famosa por inspirar o filme Rio — é um exemplo raro de reversão. Graças a esforços de conservação e reprodução em cativeiro, algumas ararinhas foram reintroduzidas no sertão da Bahia em 2022. Uma prova de que, com vontade política e trabalho científico, ainda é possível virar o jogo.

Essas histórias nos lembram de algo essencial: o mundo natural é incrivelmente complexo, mas também vulnerável. Ao conhecer e respeitar a história das espécies extintas, podemos nos tornar mais conscientes da importância da conservação e da coexistência com o meio ambiente. Afinal, o que desaparece hoje pode nunca mais voltar amanhã.

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